Quem Somos

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Sobre IMAGO MUNDI


O imagomundi é um grupo que vem estudando e desenvolvendo conceitos e práticas na busca por uma vida de maior qualidade, onde novas expressões do ser possam gerar formas mais livres e intensas de compreender e de se relacionar com o mundo. Nasceu ao longo de um trabalho de mais de 30 anos e atua como uma Escola, compreendendo esse termo dentro de um contexto mais amplo, inserido em uma linha de trabalho que foi denominada de Filosofia ou Tradição Perene. Esta Tradição pode ser descrita e associada ao trabalho de um conjunto de Escolas, grupos e indivíduos que, ao longo da história da humanidade, apresentaram conceitos e práticas que propunham formas de desenvolvimento do potencial humano.


O termo imagomundi foi escolhido por representar um aspecto da experiência humana que diversas Escolas reconheceram ao longo da história como sendo essencial ao desenvolvimento da relação, percepção e compreensão do ser humano acerca da realidade. A este campo de experiência é dado o nome de Mundo Imaginal, onde as infinitas formas e significados que a vida e o mundo podem assumir se revelam ao ser humano. A elevação do nível de ser e ampliação da sua percepção da realidade equivale ao desenvolvimento e aprofundamento de um sentimento de presença, um estar-aqui-agora que deve ser desempenhado de forma permanente no dia a dia. Através da realização dessa presença, são revelados os significados mais intrínsecos e profundos do ser, os quais, por sua vez, revelarão os significados e as dimensões mais profundas, e cada vez mais amplas, da própria realidade.


Cada ser carrega em si mesmo a imagem de seu próprio mundo, seu imagomundi, que será projetado na forma de um universo dentro do qual o indivíduo irá desempenhar seus papéis e desvelar suas potencialidades. Se o indivíduo permanece inconsciente de si, permanecerá inconsciente de seu próprio universo, e estará confinado a um roteiro fixo e repetitivo que será reflexo de sua dimensão limitada de ser, ou de seu grau de presença. Neste ponto, surge outro conceito crucial para qualquer proposta de desenvolvimento humano, cujo significado tem se diluído nos últimos tempos.


Este termo é o da consciência, que dentro de um contexto de trabalho prático e na visão das escolas da Tradição Perene, não representa uma função neurológica inerente ao estado desperto ou de vigília. O Quarto Caminho, inclusive, descreve este nível comum de consciência de vigília do cotidiano como sendo equivalente ao estado do sono e, dentro dessa perspectiva, a função primordial de um trabalho sobre si mesmo é conduzir o Ser Humano ao despertar.


Mesmo com uma definição básica na qual a consciência pode ser descrita como a capacidade do indivíduo ter ciência de si mesmo, ao mesmo tempo em que tem ciência das coisas, percebe-se que, no estado comum do dia-a-dia, não existe uma apreensão consciente da realidade. Além disso, também não existe uma ciência sobre como esta realidade é percebida e interpretada, ou de como reações e respostas são desencadeadas; assim, o indivíduo não é capaz de ter ciência destes processos e de si mesmo, ao mesmo tempo. Por esta razão, aquele cuja identidade está unicamente associada ao funcionamento repetitivo dos padrões emocionais e intelectuais da personalidade e ego, tem seu comportamento e visão de mundo apoiados em processos condicionados e inconscientes, portanto, distante de um estado que possa ser descrito como consciente.


Somente um esforço volitivo, e um estudo e prática constantes, podem conduzir o indivíduo a se libertar de seus limites e, assim, atingir um grau maior de presença e consciência.


Estes são os ingredientes básicos que permitem ao Ser Humano recriar a si mesmo e o mundo a partir da revelação de uma Realidade cada vez mais ampla e bela, repleta de novos significados e dimensões.

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